5 Estratégias para Melhorar o Controle de Jornada de Trabalho e Evitar Processos Trabalhistas com Controle de Acesso

Gerenciar a jornada de trabalho de forma precisa é um desafio constante para as empresas, especialmente diante de erros que impactam diretamente a folha de pagamento e expõem a organização a riscos legais. Registros incorretos, marcações manuais ou falta de rastreabilidade são causas comuns de ações na Justiça do Trabalho. A ausência de tecnologias adequadas amplia esse risco e compromete a segurança jurídica.

Nesse contexto, o controle de acesso integrado ao sistema de ponto surge como um grande aliado. Ele permite que a empresa automatize a marcação da jornada a partir de acessos físicos (catracas, portas, biometria), promovendo mais segurança, transparência e conformidade legal.

Neste artigo, você vai conhecer 5 estratégias práticas e eficazes para melhorar o controle de jornada e reduzir riscos trabalhistas, utilizando tecnologias de controle de acesso como ferramenta de gestão e prevenção.

1 – Controle de Acesso Integrado ao Sistema de Ponto: mais segurança e precisão no registro

Embora o controle de acesso (catracas, leitores biométricos ou RFID) possa ser integrado ao sistema de ponto, a legislação brasileira exige que o registro de ponto seja feito de forma específica e reconhecida pelo MTE, o que impede que o simples ato de passar por um ponto de acesso seja considerado oficialmente como marcação.

Na prática, o que se faz é:

  • Podemos bloquear o colaborar antes de acessar o ambiente de trabalho, caso exista alguma inconformidade.
  • Caso não haja registro de ponto (por esquecimento ou falta), o acesso pode ser bloqueado temporariamente, garantindo que o RH tome conhecimento da situação;
  • A integração entre os sistemas permite que o controle de acesso atue como uma camada de validação e segurança complementar ao ponto.

Podemos fazer os bloqueios para evitar que o colaborar bata ponto caso tenha alguma inconsistência, tais como:

  • Falta da marcação no dia anterior;
  • Saida antecipada
  • Falta
  • Não cumpriu o descanso regular;

Principais benefícios dessa estratégia:

  • Reduz tentativas de fraude com autenticação intransferível (biometria, cartão ou facial);
  • Garante que o colaborador só tenha acesso ao local após marcar o ponto;
  • Melhora a gestão de faltas e atrasos com alertas automáticos;
  • Acelera o fechamento da folha, já que os dados estão organizados e validados;
  • Alinha-se à legislação trabalhista vigente, evitando passivos futuros.

2 – Adote Tecnologias Conformes com a Legislação

Além de registrar presença, é essencial que os sistemas utilizados estejam em conformidade com a legislação vigente. As Portarias do MTE, como a 671/2021, determinam os padrões de funcionamento e os tipos de sistemas permitidos (REP-C, REP-A, REP-P), bem como a geração do AFD (Arquivo Fonte de Dados).

O que a legislação exige:

  • Uso de sistemas homologados: REP-C, REP-A e REP-P;
  • Geração e armazenamento do AFD para auditoria;
  • Impossibilidade de alterar registros originais;
  • Compatibilidade com o eSocial para envio de dados da jornada.

Por que isso importa?

  • Evita registros inválidos e processos trabalhistas;
  • Garante transparência com colaboradores e órgãos fiscalizadores;
  • Facilita auditorias e fiscalizações;
  • Protege contra multas e autuações.

Ao escolher um sistema, verifique se ele é atualizado, homologado e compatível com as exigências legais.

3 – Estabeleça Regras Claras e Visíveis de Jornada

A tecnologia sozinha não resolve se os colaboradores não sabem claramente o que é esperado deles. Ter regras de jornada bem definidas e divulgadas evita marcações incorretas, retrabalho e até mesmo processos.

Deixe claro para todos:

  • Horários de entrada, saída, intervalos e turnos;
  • Políticas de horas extras e banco de horas;
  • Procedimentos em caso de erros, atrasos ou esquecimentos;
  • Limites de acesso por setor, função ou escala;
  • Consequências para descumprimentos reiterados.

Como comunicar de forma eficiente:

  • Manual do colaborador e regimento interno;
  • Avisos nos pontos de acesso ou terminais de registro;
  • Comunicados via e-mail e intranet;
  • Treinamentos presenciais ou online;
  • Assinatura de termo de ciência das políticas.

Vantagens:

  • Menos erros de marcação por falta de informação;
  • Redução de reclamações trabalhistas;
  • Reforço da cultura de organização e responsabilidade;
  • Mais apoio ao RH na aplicação de medidas.

 

4 – Utilize Relatórios Inteligentes e Alertas Automáticos

Dados sem análise não geram valor. Usar relatórios inteligentes e alertas automáticos permite a gestão ativa da jornada, antecipando problemas antes que virem processos.

Relatórios essenciais:

  • Jornada completa/incompleta;
  • Horas extras por setor e colaborador;
  • Atrasos, saídas antecipadas e ausências;
  • Saldos de banco de horas;
  • Acessos a áreas restritas (cruzamento com controle de acesso).

Alertas que fazem diferença:

  • Excesso de horas diárias;
  • Marcações faltantes ou duplicadas;
  • Entradas fora do horário previsto;
  • Reincidências de erros por colaborador ou setor.

Benefícios:

  • Detecção de riscos em tempo real;
  • Apoio à tomada de decisões baseada em dados;
  • Redução de retrabalho e correções na folha;
  • Mais controle e transparência para o RH.

 

5 – Rastreabilidade e Auditoria dos Registros de Ponto

Garantir que os registros de ponto sejam auditáveis é essencial para a segurança jurídica e a conformidade com a legislação.

Boas práticas:

  • Autenticação individual (biometria, cartão ou facial) para cada marcação;
  • Armazenamento com hash criptográfico e backups automáticos;
  • Proteção de dados conforme a LGPD;
  • Relatórios por colaborador, setor e período;
  • Integração com folha de pagamento e sistemas de RH.

Benefícios diretos:

  • Evidência legal em disputas trabalhistas;
  • Prevenção contra fraudes e alterações indevidas;
  • Conformidade com normas de auditoria e segurança;
  • Maior confiança na integridade dos dados.

 

Dica: Tenha um plano de contingência para garantir a coleta e recuperação de dados em falhas técnicas ou quedas de energia.

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